A tramitação do PL da anistia tem sido um tema central nas discussões políticas desde o início de 2025. O projeto, que visa conceder perdão a indivíduos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, foi retirado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e encaminhado para uma comissão especial, com o objetivo de acelerar sua análise.
Sóstenes Cavalcante tem se empenhado pessoalmente para garantir a aprovação do projeto. Em declarações públicas, ele afirmou que a anistia é uma prioridade para o PL e que buscará apoio entre os líderes de outras legendas para assegurar a aprovação da proposta.
A proposta de anistia tem gerado debates intensos no Congresso Nacional. Enquanto membros do PL e aliados defendem a medida como uma forma de reparar supostas injustiças cometidas contra os condenados, opositores argumentam que a anistia poderia enfraquecer a democracia e enviar uma mensagem equivocada sobre a impunidade. Além disso, há preocupações sobre o impacto da medida nas investigações em curso sobre os eventos de 8 de janeiro.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, também se posicionou sobre o tema, afirmando que pretende concluir a tramitação do projeto ainda durante seu mandato. Ele ressaltou que a proposta será tratada com a devida seriedade e que buscará uma solução equilibrada para a questão.
A expectativa é de que, com o número de assinaturas já alcançado, o PL da anistia seja incluído na pauta do plenário da Câmara em breve. A aprovação da proposta dependerá do apoio contínuo dos deputados e da articulação política entre os diversos partidos. O desfecho dessa tramitação poderá ter implicações significativas para o cenário político brasileiro, especialmente em relação à percepção pública sobre a responsabilização dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro.