Bolsonaro se referiu, em particular, à vitória da CDU, partido de direita da Alemanha, nas eleições parlamentares realizadas no último final de semana. Esse resultado foi considerado um reflexo do descontentamento da população com o governo atual, que é liderado pelo partido Social-democrata, de orientação esquerdista. A CDU, por sua vez, triunfou de maneira expressiva, superando até mesmo a AfD, o partido de extrema-direita, que também tem ganhado força no país. O ex-presidente destacou esse resultado como um claro sinal de que os eleitores estão se distanciando das propostas progressistas e cada vez mais aderindo a uma política conservadora.
A derrota do partido de esquerda, que ficou em terceiro lugar nas eleições, foi interpretada por Bolsonaro como uma "resposta" global aos governos à esquerda. Para ele, a tendência de vitória de partidos conservadores não é uma coincidência, mas sim uma demonstração de um movimento político mundial em que os cidadãos buscam alternativas às políticas de esquerda, que, segundo o ex-presidente, falharam em atender às necessidades da população em várias partes do mundo.
Outro ponto enfatizado por Bolsonaro foi a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos em 2024. Trump, que retornou à Casa Branca após vencer as eleições em novembro, é um nome de grande relevância para a direita mundial, simbolizando a resistência contra políticas progressistas que, segundo ele, teriam enfraquecido os interesses dos Estados Unidos. A volta de Trump ao poder também é vista por Bolsonaro como parte de um movimento maior que une países de diferentes regiões do planeta em busca de uma agenda mais conservadora.
Além disso, Bolsonaro mencionou a vitória de partidos de direita nas eleições para o Parlamento Europeu, que ocorreram também em 2024. Esse fenômeno foi observado por ele como uma confirmação de que a direita tem ganhado terreno não apenas na Alemanha e nos Estados Unidos, mas também em outros países da Europa. Esses resultados demonstram que, em um contexto global, os eleitores estão rejeitando as políticas progressistas e buscando soluções que priorizam a segurança, a ordem e a estabilidade, que são bandeiras tradicionais da direita.
De acordo com Bolsonaro, esses resultados são uma clara resposta de uma população insatisfeita com os resultados das políticas de esquerda. Ele acredita que os governos progressistas falharam em lidar com questões como a segurança, a imigração e a economia, áreas que, segundo ele, são de maior preocupação para a população. Em sua visão, as vitórias da direita indicam uma reviravolta nas preferências eleitorais, que estão cada vez mais inclinadas para propostas que ofereçam soluções conservadoras para os problemas enfrentados pelos cidadãos.
O ex-presidente também sugeriu que, embora os governos de esquerda em várias partes do mundo tenham procurado implementar reformas progressistas, a população parece ter ficado desapontada com a falta de resultados concretos. Para ele, a vitória de partidos conservadores reflete a vontade de um eleitorado que busca uma abordagem mais prática e pragmática para lidar com os desafios do mundo contemporâneo.
Em sua análise, Bolsonaro ressaltou que a ascensão da direita não é apenas uma tendência momentânea, mas sim um movimento que está ganhando força em várias partes do mundo. Ele acredita que a direita global está cada vez mais unida e que, à medida que novos desafios surgem, essa união será fundamental para moldar os rumos da política internacional nos próximos anos.
Por fim, Bolsonaro concluiu sua análise destacando que as vitórias de partidos de direita não devem ser vistas como uma surpresa, mas sim como um reflexo da insatisfação crescente com as políticas esquerdistas. Ele acredita que, com o tempo, essa onda conservadora vai se expandir, e outros países também seguirão o mesmo caminho, rejeitando as propostas progressistas em favor de uma agenda mais alinhada com os valores tradicionais.