Greenwald usou as redes sociais para destacar o que considerou um erro de Daniela Lima ao tentar distorcer a informação, sugerindo que a decisão judicial teria sido uma vitória para Moraes. Em sua postagem, o jornalista fez uma comparação com o trabalho da repórter do Metrópoles, Manoela Alcântara, que, segundo ele, teria feito uma cobertura mais precisa e imparcial dos fatos. Para Greenwald, Lima agiu de forma equivocada ao tentar transformar uma derrota para o STF em uma vitória.
Além disso, Greenwald expressou surpresa com a postura de Lima, mencionando que achava ser impossível encontrar uma "propagandista mais descarada" do que o Brasil 247, mas que Daniela Lima havia superado as expectativas negativas. Essa declaração gerou repercussão nas redes sociais e foi amplamente comentada, principalmente por aqueles que defendem a liberdade de expressão e questionam as decisões tomadas pelo STF em relação a plataformas digitais.
A decisão da juíza Mary Scriven, que alegou que as ordens de Moraes não têm validade em território norte-americano, foi celebrada pelos advogados do Rumble e do grupo de Trump. A defesa da plataforma destacou que o tribunal deixou claro que, se houver tentativas de cumprimento das ordens de Moraes nos Estados Unidos, o tribunal estaria disposto a intervir para proteger as empresas americanas e a liberdade de expressão. A decisão também levantou questionamentos sobre o alcance das decisões do STF fora do Brasil, especialmente no que diz respeito à aplicação de suas ordens em outras jurisdições.
A situação se tornou ainda mais controversa com o envolvimento de figuras políticas e jurídicas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O caso também tem repercussões políticas internas, com o governo brasileiro sendo pressionado por diferentes setores a esclarecer as implicações da decisão de Moraes em relação à liberdade de expressão e o papel das redes sociais no cenário político. A crítica de Greenwald a Daniela Lima é apenas um dos muitos desdobramentos do caso, que segue gerando discussões sobre o poder de influenciar decisões internacionais e o controle de plataformas digitais.
Em sua crítica, Greenwald também mencionou a postura de veículos como o Brasil 247, que têm se mostrado favoráveis ao governo brasileiro e às decisões do STF. Ele sugeriu que o site de notícias, assim como a âncora da GloboNews, estavam mais preocupados em fazer propaganda política do que em informar de forma imparcial. As críticas de Greenwald revelam um crescente desconforto com a maneira como certos meios de comunicação têm abordado questões envolvendo o STF e suas decisões, especialmente em relação à liberdade de imprensa e à transparência nas reportagens.
Esse episódio colocou em evidência a polarização política no Brasil, refletindo como diferentes segmentos da sociedade, incluindo jornalistas e veículos de comunicação, lidam com as questões envolvendo a liberdade de expressão e o poder do judiciário. A partir dessa crítica de Greenwald, surgiram ainda mais debates sobre a atuação da mídia e a linha editorial adotada por diferentes veículos de comunicação, que podem influenciar a percepção pública sobre decisões judiciais e políticas no país.
Além disso, o caso também destaca as tensões entre as esferas judiciais de diferentes países e como as decisões de autoridades de um país podem ter repercussões em outras nações. A negativa da juíza norte-americana em reconhecer a validade das ordens de Moraes é um exemplo claro dessa dinâmica, levantando questionamentos sobre a soberania judicial e os limites de atuação dos tribunais em diferentes jurisdições.
Por fim, o caso envolvendo o Rumble, Donald Trump, e Alexandre de Moraes continua a ser um tema de grande interesse, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A discussão sobre a liberdade de expressão e o alcance das decisões judiciais segue sendo um debate central, com implicações para a política interna do Brasil, as relações internacionais e o futuro das plataformas digitais no cenário global. O papel da mídia, como exemplificado pela crítica de Greenwald a Daniela Lima, também continua a ser um tema sensível, com muitos defendendo uma cobertura mais equilibrada e imparcial das questões políticas e judiciais que afetam a sociedade.