Bolsonaro sobre ato contra Lula no Rio: “Botar 1 milhão em Copacabana”

LIGA DAS NOTÍCIAS

Em um evento realizado nesta sexta-feira (21/02), o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a convocar a população para os protestos contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com um destaque especial para o ato marcado para o dia 16 de março, em Copacabana, Rio de Janeiro. Durante o 1º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL), Bolsonaro anunciou que pretende reunir um milhão de pessoas na praia carioca, afirmando que essa manifestação será uma das mais expressivas de sua trajetória política recente. Ele ressaltou que, com o apoio de outras lideranças, como o pastor Silas Malafaia, seu objetivo é mobilizar o maior número possível de brasileiros em um movimento contra o governo petista.


“Consegui compor, conversando com lideranças, não posso fazer nada sozinho… Vamos botar 1 milhão [de pessoas] em Copacabana. 16 de março, dez da manhã”, declarou Bolsonaro durante o evento. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o ex-presidente reforçou o convite aos manifestantes e detalhou as pautas do protesto, que incluem a defesa da liberdade de expressão, a luta pela segurança pública, a defesa do “curso de vida” e o pedido pelo “Fora Lula 2026” e “Anistia Já” para aqueles envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A data, o local e as intenções do evento geraram grande repercussão no cenário político brasileiro, com diversos políticos de direita se somando ao movimento.


Bolsonaro também fez questão de destacar sua presença confirmada em Copacabana, ao lado de outras figuras da oposição. Além disso, o ex-presidente fez um alerta para quem pretende participar de manifestações em outras partes do Brasil: “Eu peço a você que vai participar em outros municípios, procure saber qual é a pauta e quem estará organizando esse movimento. Uma boa sorte a todos e até lá, se Deus quiser”, afirmou, enfatizando a importância de se alinhar com a organização e os objetivos de cada ato.


Os protestos têm uma clara crítica ao presidente Lula, mas as pautas variam de acordo com as regiões. Enquanto Bolsonaro defende a pauta do “Fora Lula 2026” e o apoio à anistia para os envolvidos no ataque aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, outros setores da oposição já pedem o impeachment do atual presidente. Em São Paulo, por exemplo, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é uma das responsáveis pela organização de um ato na Avenida Paulista, que também será uma das grandes manifestações contra o governo petista.


Além de Copacabana e São Paulo, atos estão sendo organizados em diversas capitais brasileiras, com destaque para as ações em apoio à anistia dos condenados pelos atos de janeiro de 2023. O movimento está sendo coordenado principalmente pelo PL, com o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do partido na Câmara, à frente das articulações em nível nacional. Ele tem trabalhado junto aos presidentes do PL em cada um dos 26 estados e no Distrito Federal para garantir uma mobilização ampla em todo o território nacional. A estratégia da oposição é garantir que o movimento tenha uma abrangência nacional, com manifestações em várias cidades simultaneamente.


O crescente número de manifestações e a participação de diferentes lideranças políticas, especialmente de figuras como Bolsonaro, Silas Malafaia e Carla Zambelli, sinalizam a intensificação da polarização política no Brasil. O apoio de grupos conservadores, religiosos e outros setores da direita tem sido um fator crucial para a organização desses atos, que buscam não só contestar a gestão de Lula, mas também reafirmar valores alinhados à oposição ao atual governo.


A agitação em torno dos protestos tem gerado discussões intensas nas redes sociais e na mídia, com críticos alertando para os riscos de exacerbar a divisão política no país. O clima de tensão política, que já está marcado pela polarização entre os apoiadores de Lula e os de Bolsonaro, tende a se intensificar conforme as datas dos atos se aproximam. Além disso, a possibilidade de novos confrontos nas ruas e o impacto das manifestações no cenário eleitoral de 2026 continuam sendo tópicos de grande interesse entre analistas políticos.


Ao mesmo tempo, a mobilização nas redes sociais segue forte, com grupos organizando campanhas para promover a participação nas manifestações. A forma como os atos serão conduzidos e as reações do governo e de seus apoiadores será decisiva para os próximos capítulos dessa nova fase da política brasileira. O movimento que se prepara para tomar as ruas nos próximos meses já deixa claro que a oposição ao governo Lula não dará trégua e promete ser um dos principais protagonistas no cenário político nacional nos próximos anos.

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