O TSE vai destruir 195 mil urnas eletrônicas, entenda o motivo

LIGA DAS NOTÍCIAS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou recentemente que irá realizar a destruição de aproximadamente 195.000 urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que foram recolhidas em todo o Brasil pela Justiça Eleitoral. Esse processo de descarte está sendo conduzido de maneira ecológica, abrangendo não apenas as urnas em si, mas também as baterias e outros componentes dos equipamentos. De acordo com o TSE, o recolhimento dessas urnas ocorreu em todas as regiões do país e incluiu a totalidade dos equipamentos armazenados pelos tribunais regionais eleitorais. O objetivo desse procedimento é garantir o descarte adequado e ambientalmente responsável de materiais que não são mais utilizados nas eleições.


O transporte dos equipamentos foi realizado por meio de caminhões lacrados, que levaram as urnas e os materiais para a empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, situada em Guarulhos, no estado de São Paulo. Essa empresa é a responsável pela armazenagem, desmontagem, descaracterização e destinação ambientalmente correta das urnas e de todos os materiais correlatos. O TSE ressaltou que a segurança durante esse processo é rigorosa, com a estocagem dos equipamentos sendo feita em um único local e garantindo vigilância ininterrupta 24 horas por dia, sete dias por semana.


O recolhimento das urnas foi realizado em diversas etapas, começando pela região Norte e seguindo até a região Sudeste do Brasil. Esse processo de coleta foi concluído com sucesso, e a destruição das urnas já alcançou um avanço significativo, com aproximadamente 52% dos equipamentos sendo devidamente descaracterizados até o momento. No total, cerca de 13 carretas foram responsáveis pelo transporte dos materiais armazenados nos tribunais regionais eleitorais para a empresa responsável pela reciclagem e descarte correto.


As urnas eletrônicas, que têm uma vida útil média de dez anos, ou cerca de seis eleições, são descartadas após esse período e passam por um processo rigoroso de reciclagem. O TSE enfatizou que essa ação reafirma o compromisso da Justiça Eleitoral com a preservação ambiental. O modelo de urnas UE 2009, que foi utilizado em várias eleições, já não está mais em operação devido à necessidade de atualizar os equipamentos e garantir maior segurança e eficiência no processo eleitoral.


A medida adotada pelo TSE visa não só o descarte seguro e sustentável de equipamentos obsoletos, mas também a proteção do meio ambiente, uma vez que a destinação correta de materiais como baterias e componentes eletrônicos é essencial para evitar impactos negativos no ecossistema. A empresa responsável pela reciclagem tem a expertise necessária para garantir que todo o processo de descarte seja realizado de maneira a minimizar danos ao meio ambiente, seguindo as normas e regulamentações vigentes para a gestão de resíduos eletrônicos.


A destruição das urnas antigas também reflete o compromisso contínuo da Justiça Eleitoral em manter o sistema de votação no Brasil sempre atualizado e seguro. Além de garantir que os equipamentos em operação atendam aos mais altos padrões de tecnologia, a Justiça Eleitoral tem se dedicado a manter a integridade do processo eleitoral, promovendo a transparência e a confiança da população no sistema de votação. O descarte de urnas antigas, portanto, é apenas uma das etapas de um esforço contínuo para melhorar a qualidade das eleições no país.


Essa ação também está alinhada com as práticas globais de sustentabilidade, que têm incentivado o uso de soluções mais ecológicas para o descarte de equipamentos eletrônicos. O processo de reciclagem das urnas eletrônicas do modelo UE 2009 segue os mais altos padrões de segurança e sustentabilidade, o que demonstra que a Justiça Eleitoral está atenta às exigências ambientais e busca integrar esse compromisso com as suas responsabilidades eleitorais.


Com o recolhimento e descarte das urnas do modelo UE 2009 finalizados, o TSE poderá dar continuidade à implementação de novos equipamentos nas eleições futuras, seguindo sempre a tendência de modernização e inovação no sistema eleitoral brasileiro. Ao mesmo tempo, essa medida serve como um exemplo de como é possível combinar tecnologia e sustentabilidade, gerenciando de forma responsável os resíduos provenientes de equipamentos eletrônicos que desempenham um papel crucial em um dos processos democráticos mais importantes do país.

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