A visita de Janja ao papa Francisco gerou reações diversas. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a primeira-dama expressou-se como "abençoada" por ter tido a oportunidade de se encontrar com o pontífice. Essa declaração foi interpretada por Flávio Bolsonaro como uma demonstração de que Janja estaria "abençoada" com o dinheiro público.
A crítica de Flávio Bolsonaro reflete um posicionamento recorrente de membros da oposição em relação às atividades da primeira-dama. Anteriormente, o senador já havia questionado o sigilo de informações sobre Janja, perguntando o que ela teria feito de errado para o governo querer escondê-la.
Além disso, Flávio Bolsonaro criticou a possibilidade de o governo alterar a data de validade dos alimentos para reduzir preços, sugerindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama estariam "cagando para brasileiros".
Essas declarações refletem um ambiente político tenso, com trocas de críticas entre membros do governo e da oposição. A visita de Janja ao papa Francisco, embora tenha sido vista por ela como uma bênção pessoal, também foi interpretada por críticos como um uso questionável de recursos públicos. A oposição continua a monitorar e comentar as ações da primeira-dama, destacando possíveis discrepâncias entre as atividades dela e as necessidades da população brasileira.
Em resposta às críticas, aliados do governo enfatizam a importância da visita de Janja ao papa Francisco, destacando o caráter simbólico e diplomático do encontro. Argumenta-se que a visita fortalece as relações internacionais do Brasil e promove a imagem do país no cenário global. No entanto, a oposição mantém sua posição, questionando a utilização de recursos públicos para atividades pessoais da primeira-dama.
Essa troca de críticas evidencia a polarização política atual no Brasil, onde ações do governo e da primeira-dama são constantemente analisadas e comentadas por diferentes espectros políticos. A visita de Janja ao papa Francisco, embora tenha sido um evento de destaque, também se tornou um ponto de discórdia, refletindo as tensões políticas que permeiam o país.
À medida que o debate sobre o uso de recursos públicos e as atividades da primeira-dama continua, espera-se que novas declarações e posicionamentos sejam feitos por ambos os lados, alimentando ainda mais a discussão sobre o papel da primeira-dama e a gestão de recursos públicos no Brasil.