O que o Trump fez até agora à frente da presidência dos EUA

Caio Tomahawk

 


Donald Trump iniciou seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos com uma série de medidas polêmicas que prometem impactar tanto a política doméstica quanto a esfera internacional. Em apenas 48 horas, ele assinou cerca de 200 ordens executivas, memorandos e proclamações, reafirmando a política de "América em Primeiro Lugar" e desmantelando decisões tomadas durante a administração de Joe Biden. As ações refletem o compromisso de Trump em priorizar seus interesses nacionais e agradar sua base eleitoral, mas geraram críticas intensas de opositores e de organizações internacionais.

Entre as medidas mais emblemáticas, destaca-se a decisão de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), acusando a instituição de má gestão durante a pandemia de Covid-19 e de desperdício financeiro. Trump também oficializou a saída do Acordo Climático de Paris, alegando que a decisão economizaria bilhões de dólares aos cofres públicos. Essas decisões reafirmam sua postura crítica às organizações multilaterais e o foco em políticas domésticas que, segundo ele, beneficiam diretamente os cidadãos americanos.

Na política de imigração, Trump endureceu drasticamente as regras. Ele determinou o fechamento da fronteira para imigrantes que tentam entrar ilegalmente e encerrou a política de "captura e soltura", que permitia que os migrantes aguardassem suas audiências em liberdade. Além disso, restaurou a controversa política de "permanecer no México", que exige que solicitantes de asilo permaneçam fora dos Estados Unidos até que seus casos sejam analisados. Outra medida controversa foi o decreto que revoga o direito de cidadania para filhos de imigrantes nascidos no país, desafiando diretamente a 14ª Emenda da Constituição dos EUA, o que deve gerar batalhas judiciais prolongadas.

No âmbito econômico, Trump assinou ordens executivas para lidar com a inflação e declarou uma emergência nacional relacionada aos altos custos de energia. Ele também eliminou incentivos fiscais para veículos elétricos, defendendo que o governo não deve subsidiar indústrias específicas. Além disso, decretou o congelamento de contratações federais, com exceção das forças armadas, e determinou o retorno imediato de todos os trabalhadores federais ao trabalho presencial, encerrando políticas de teletrabalho.

Uma de suas medidas mais simbólicas foi o decreto que renomeia o Golfo do México para Golfo da América, justificando que os Estados Unidos desempenham o papel mais relevante na exploração e proteção da região. 


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