Entre os confirmados para o evento, destacam-se o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem se mostrado um dos principais defensores da causa, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Além deles, o pastor Silas Malafaia, conhecido por sua forte atuação política, também fará parte da programação, sendo um dos principais organizadores do ato. A presença de outros governadores como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Jorginho Melo, de Santa Catarina, reforça a dimensão política que o ato ganhou. De acordo com os organizadores, mais de 100 nomes de políticos e lideranças foram confirmados para o evento, o que demonstra a adesão crescente de diversas esferas do poder.
A manifestação é vista por muitos como um movimento de resistência contra as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e como uma oportunidade para reverter o que muitos consideram uma injustiça. A mobilização em torno da anistia tem sido um tema recorrente em discursos de figuras como o deputado federal Nikolas Ferreira e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho. Eles são alguns dos principais defensores da ideia de que as pessoas presas e processadas por envolvimento nos atos do 8 de janeiro devem ser libertadas e perdoadas, uma proposta que tem gerado intensos debates em todo o Brasil.
O evento também conta com a presença de outros parlamentares influentes, como o deputado federal Marcos Rogério, e senadores como Flávio Bolsonaro e Magno Malta, que têm se mostrado defensores do movimento. A lista de apoiadores inclui ainda figuras de destaque nas câmaras municipais e estaduais, com representantes de diversos estados e partidos, entre eles o PL, o partido de Bolsonaro, que tem se consolidado como um dos principais articuladores desse movimento.
O ato contará com discursos que visam resgatar a união entre setores da sociedade que se sentem excluídos das decisões políticas do governo atual. Para muitos, a anistia não é apenas uma questão jurídica, mas uma forma de restaurar a confiança em uma política que busque o perdão e a reconstrução da unidade nacional. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem se posicionado como um dos principais aliados desse movimento, destacando a importância de se preservar a democracia e de buscar formas de restaurar a paz social. A presença de governadores e prefeitos no evento também reflete o apoio estadual à causa, o que pode resultar em um aumento na visibilidade da manifestação.
O evento tem gerado bastante expectativa nas redes sociais, com inúmeros convites e declarações de apoio sendo divulgados por diferentes lideranças. De um lado, há quem apoie firmemente a ideia de que a anistia pode ser uma maneira de aliviar tensões políticas e jurídicas, enquanto do outro lado, há críticas sobre as implicações legais dessa medida. Para alguns, a anistia pode ser vista como uma maneira de enfraquecer o sistema judiciário e criar precedentes que possam prejudicar a credibilidade das instituições democráticas.
A organização do evento, por meio do pastor Silas Malafaia, está mobilizando um grande número de pessoas, que se mostram dispostas a comparecer e participar ativamente do protesto. Silas tem sido um elo importante entre os políticos e as bases religiosas que apoiam a causa, usando sua influência para engajar diferentes públicos e reforçar a mensagem de que o país precisa superar a polarização e buscar a reconciliação.
Enquanto o movimento pró-anistia segue crescendo em apoio, muitos observadores políticos estão atentos às possíveis repercussões desse tipo de manifestação. Especialistas em política afirmam que o ato pode ter um grande impacto no cenário eleitoral de 2026, já que ele reforça a base de apoio a figuras como Bolsonaro e outros aliados, além de estabelecer uma nova narrativa sobre a relação entre justiça, política e liberdade no Brasil.
Apesar das controvérsias e divergências, o evento é uma clara demonstração do poder das manifestações públicas e da influência das redes sociais no cenário político atual. A Avenida Paulista, um dos maiores símbolos de protestos no Brasil, será mais uma vez o centro de um grande debate sobre os rumos do país. O que se espera para o futuro político do Brasil pode, de fato, ser moldado por este tipo de evento, que une diferentes forças em torno de um único objetivo: a anistia dos envolvidos nos atos do 8 de janeiro.