Dilma Rousseff, Paulo Freire, Chico Buarque, José Dirceu foram anistiados... Eis a hipocrisia da esquerda

LIGA DAS NOTÍCIAS


 O senador Cleitinho (Republicanos-MG) tem levantado questões controversas sobre o tratamento desigual dado a figuras históricas que foram anistiadas e as pessoas envolvidas nos atos do 8 de janeiro de 2023. Em um recente discurso, ele argumentou que há uma incoerência no tratamento dessas duas situações, apontando que vários personagens históricos, conhecidos por suas lutas políticas durante o regime militar, receberam anistia, enquanto aqueles envolvidos nas manifestações de janeiro são tratados de maneira diferente.


Cleitinho destacou figuras como Dilma Rousseff, Paulo Freire, Chico Buarque e José Dirceu, todos anistiados por sua participação em eventos políticos do passado. Para o senador, esses casos de anistia no passado contrastam com a atitude atual em relação aos manifestantes do 8 de janeiro, que, segundo ele, enfrentam uma penalização desproporcional. Ele ainda mencionou o caso do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que foi condenado a mais de 400 anos de prisão, mas segue em liberdade, contrastando com a severidade das penas aplicadas aos envolvidos nos distúrbios de janeiro.


O senador questionou o critério que estabelece essas diferenças e sugeriu que a anistia deveria ser discutida de forma mais transparente no Congresso Nacional, de maneira a garantir um tratamento justo para todos. Para ele, a situação atual demonstra uma hipocrisia da esquerda, que defende a anistia para figuras históricas, mas se opõe à ideia de anistiar os envolvidos nos eventos de 2023. O discurso foi uma crítica ao que Cleitinho considera um padrão desigual de justiça, argumentando que, enquanto figuras de destaque do passado receberam perdão por seus atos, os manifestantes atuais estão sendo duramente punidos sem a mesma consideração.


Além de abordar a questão da anistia, o senador também fez outras declarações políticas. Em seu discurso, ele manifestou apoio a uma proposta de isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil mensais, sugerindo que a compensação pela perda de arrecadação poderia ser feita por meio do aumento da tributação sobre membros dos três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Ele argumentou que parlamentares, magistrados e outros membros do governo poderiam contribuir mais para o equilíbrio fiscal do país, o que permitiria aliviar a carga tributária sobre a população de menor renda.


Cleitinho também se posicionou contra a instalação de um pedágio na BR-040, na altura do município de Paracatu, em Minas Gerais. De acordo com o senador, a cobrança de pedágios ao longo da rodovia, que liga Belo Horizonte a Brasília, totaliza R$ 11,30 para motoristas que precisam passar por seis pedágios. Ele criticou a falta de consulta popular antes da implementação dessas tarifas e destacou que as melhorias na rodovia não justificam os altos custos para os motoristas. Em resposta à situação, Cleitinho, junto com o prefeito de Paracatu, buscou barrar judicialmente a instalação do pedágio, mas não obteve sucesso. No entanto, encontrou uma solução alternativa, conseguindo um desvio em uma estrada particular, com a autorização do proprietário, para permitir que os motoristas evitassem a cobrança.


Segundo Cleitinho, a medida foi uma forma de proteger a população, que estaria sendo prejudicada por uma cobrança que ele considera excessiva, sem as devidas melhorias na infraestrutura. O senador afirmou que a população se beneficiou da estratégia e elogiou a solução encontrada, destacando que, apesar das dificuldades, a ação demonstrou que é possível encontrar alternativas para proteger os interesses dos cidadãos.


Esse conjunto de posicionamentos reflete a postura combativa de Cleitinho em relação ao governo e à forma como certas questões políticas são tratadas no Brasil. Ao abordar a anistia, os impostos e os pedágios, o senador deixou claro que sua atuação busca, em sua visão, corrigir desigualdades e injustiças, ao mesmo tempo em que critica o tratamento dado a certos grupos por parte da esquerda. As suas propostas, incluindo a isenção fiscal para os mais pobres e a busca por alternativas para as tarifas de pedágio, fazem parte de um esforço para aumentar a transparência e a justiça em temas que afetam diretamente a população.


Essas declarações e ações de Cleitinho revelam um posicionamento que mistura questões de justiça social com críticas a práticas políticas consideradas injustas e incoerentes. O debate sobre a anistia, em particular, destaca um ponto central das discussões atuais sobre justiça no Brasil, que continua a polarizar opiniões e trazer à tona os dilemas relacionados ao tratamento desigual de diferentes grupos na sociedade. O senador, ao trazer esses temas à tona, parece querer provocar uma reflexão mais profunda sobre os caminhos que o país deve seguir em termos de justiça e equidade para todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou de suas escolhas políticas passadas.


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