URGENTE: Senador americano trouxe a Alckmim duro recado dos EUA sobre possibilidade de PGR denunciar Bolsonaro

LIGA DAS NOTÍCIAS

 


O senador americano Steve Daines, do Partido Republicano, trouxe ao vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, um recado direto do governo dos Estados Unidos sobre a possível denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O alerta foi transmitido durante uma reunião com a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, ocorrida na última sexta-feira em Brasília. A visita foi motivada por conversas anteriores entre Steve Bannon, influente ideólogo da direita americana, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Bannon expressou a Rubio sua preocupação com o impacto de uma denúncia contra Bolsonaro, destacando que isso geraria forte repercussão negativa no governo do ex-presidente Donald Trump.


De acordo com fontes ligadas ao Itamaraty, Marco Rubio compartilhou da avaliação de Bannon e instruiu Steve Daines a levar a posição americana ao governo brasileiro. A mensagem ressalta que uma eventual denúncia de Bolsonaro por envolvimento em uma suposta trama golpista seria vista como perseguição política nos círculos trumpistas. O gesto ocorre em meio a uma intensa articulação de aliados de Bolsonaro para angariar apoio de setores conservadores internacionais diante do avanço das investigações no Brasil.


Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, desempenha um papel central nessas articulações. Ele mantém contato direto com aliados de Donald Trump e participará do evento Cpac, a maior conferência da direita americana, marcada para esta semana em Washington. O site oficial da Cpac descreve Eduardo como um parlamentar combativo contra o governo Lula e crítico da politização do sistema judiciário brasileiro, o que reforça sua posição como um elo entre a direita brasileira e americana.


Nos bastidores, cresce a expectativa por uma possível manifestação pública de Donald Trump em defesa de Bolsonaro. Aliados do ex-presidente brasileiro avaliam que uma declaração de apoio do ex-mandatário americano poderia pressionar as autoridades brasileiras e influenciar a opinião pública. A mobilização ocorre em um momento delicado, com a Procuradoria-Geral da República sinalizando que está próxima de concluir seu parecer sobre o caso envolvendo Bolsonaro.


Enquanto isso, no Brasil, o cenário político se aquece com reações diversas à pressão internacional. Membros da base governista consideram a intervenção americana inapropriada e reafirmam a independência das instituições brasileiras. Por outro lado, a oposição acusa o governo Lula de promover uma perseguição política contra Bolsonaro e seus aliados.


Analistas políticos observam que a troca de recados entre Washington e Brasília é mais um capítulo da crescente polarização que caracteriza o cenário político brasileiro desde as últimas eleições. Além disso, indicam que a postura do governo americano reflete o peso que Bolsonaro ainda possui como símbolo da direita global, especialmente em um contexto onde Donald Trump busca fortalecer sua posição para uma possível nova candidatura presidencial nos Estados Unidos.


A reunião entre Steve Daines e Maria Laura da Rocha também abordou outros temas da agenda bilateral, mas o alerta sobre o processo contra Bolsonaro dominou as conversas. Fontes diplomáticas relatam que a interlocução americana foi feita com um tom firme, mas respeitoso, destacando a importância da estabilidade política e institucional no Brasil.


Nos próximos dias, espera-se que Eduardo Bolsonaro reforce essa pauta em seu discurso na Cpac, enquanto aliados de Bolsonaro monitoram possíveis declarações públicas de Trump e outras lideranças conservadoras. O desfecho dessa articulação será crucial não apenas para o futuro político de Bolsonaro, mas também para as relações entre Brasil e Estados Unidos no atual contexto geopolítico.



A movimentação intensa nos bastidores demonstra que o processo contra Bolsonaro transcende as fronteiras brasileiras e se insere em um amplo jogo de forças políticas internacionais. O resultado dessas pressões poderá influenciar não apenas a decisão da Procuradoria-Geral da República, mas também o cenário político nacional nos próximos meses.

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