Nasa divulga que América do Sul pode ser atintida por asteróide em 2032

LIGA DAS NOTÍCIAS


 Cientistas da Nasa divulgaram recentemente uma nova projeção sobre o possível impacto do asteróide 2024 YR4, identificado como uma ameaça em potencial para a Terra em 2032. A agência espacial revelou que o asteróide tem 2,1% de chances de colidir com o planeta, o que, segundo os especialistas, é considerado um risco baixo, mas que ainda merece atenção devido às consequências catastróficas que uma colisão poderia causar. A área com maior probabilidade de impacto inclui regiões que vão desde partes da América do Sul até o continente asiático, formando um extenso “corredor de risco”.

Países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador foram listados como áreas que podem ser diretamente afetadas, dependendo da trajetória final do corpo celeste. A possível colisão gerou grande repercussão global, levantando debates sobre as estratégias de defesa planetária que poderiam ser implementadas nos próximos anos.


O asteróide, que tem dimensões semelhantes às da Estátua da Liberdade, foi descoberto em 2023 e está sendo monitorado continuamente pelos centros de observação da Nasa. Os cálculos indicam que, caso atinja a Terra, o impacto poderia gerar uma explosão equivalente a oito megatons de TNT. Esse poder destrutivo é aproximadamente quinhentas vezes maior do que o da bomba nuclear lançada sobre Hiroshima em 1945, o que seria capaz de causar devastações em larga escala, afetando cidades inteiras e provocando mudanças climáticas temporárias.


Segundo especialistas da Nasa, apesar de a probabilidade de colisão ser relativamente baixa, é imprescindível manter um acompanhamento constante da órbita do 2024 YR4. A agência também destacou que, no momento, este é o único asteróide conhecido com chance significativa de atingir o planeta. Projetos como o sistema de monitoramento Sentry e o programa de defesa planetária DART, que recentemente testou com sucesso a capacidade de desviar a rota de corpos celestes, são exemplos das medidas que estão em andamento para mitigar possíveis ameaças vindas do espaço.


A notícia provocou reações diversas em todo o mundo. Enquanto alguns cientistas enfatizam a importância de se investir mais em tecnologia de defesa planetária, outros pedem cautela, destacando que o risco, embora existente, é pequeno. Em países da América do Sul, especialmente nas regiões mencionadas como áreas de risco, o tema se tornou motivo de debate público e político, com autoridades discutindo planos de emergência e campanhas de conscientização.


Além dos aspectos científicos, a possível colisão do asteróide também gerou grande repercussão nas redes sociais, com internautas compartilhando teorias, memes e, em alguns casos, espalhando desinformação. Agências de checagem têm atuado para esclarecer os fatos e tranquilizar a população sobre o baixo risco imediato da ameaça.


Enquanto os astrônomos seguem acompanhando a trajetória do 2024 YR4, muitos especialistas destacam que o episódio deve servir como um alerta para que a humanidade continue investindo em avanços científicos voltados à proteção do planeta. O aumento de investimentos em pesquisas espaciais, o desenvolvimento de novas tecnologias de desvio de asteróides e a cooperação internacional são vistos como pilares essenciais para lidar com esse e outros riscos que possam surgir no futuro.


A Nasa informou que novas atualizações sobre o acompanhamento do asteróide serão divulgadas ao longo dos próximos meses, à medida que mais dados forem coletados. O objetivo é proporcionar transparência à população e manter o mundo informado sobre qualquer mudança significativa nas previsões. Enquanto isso, os olhos da comunidade científica permanecem atentos ao céu, reforçando o compromisso com a segurança planetária e o avanço do conhecimento sobre o universo.

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